Autoridades russas com ligações com o Kremlin estão denegrindo o candidato democrata à presidência Joe Biden na mídia , disse William Evanina, diretor do Centro Nacional de Contra-espionagem e Segurança dos Estados Unidos.
Segundo ele, Moscou vê o ex-vice-presidente como um dos líderes do "establishment anti-russo" e, às vésperas das eleições nos EUA em 3 de novembro, apoia o atual chefe da Casa Branca, o republicano Donald Trump, informa a RIA Novosti .
Evanina destacou que as pessoas que trabalham para as autoridades russas estão colocando um discurso na roda da campanha eleitoral de Biden por causa de suas atividades no governo do anterior líder americano Barack Obama , bem como por causa de seu apoio a movimentos de oposição internos.
"Alguns dos atores ligados ao Kremlin também buscam apoiar a candidatura do presidente Trump nas redes sociais e na televisão russa", disse o chefe do centro.
Um dos políticos supostamente agindo sob instruções do Kremlin, ele chamou o "parlamentar ucraniano pró-russo" - o deputado da Verkhovna Rada Andriy Derkach , que busca "denegrir a candidatura do ex-vice-presidente Biden e do Partido Democrata".
Vale destacar que o Departamento de Estado dos Estados Unidos confirmou o envio de SMS aos telefones dos russos com a oferta de uma recompensa de até US $ 10 milhões por dados confiáveis sobre quem está "interferindo" nas futuras eleições presidenciais americanas.
De acordo com um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores dos Estados Unidos, era apenas um anúncio de seu programa Rewards for Justice ("Rewards for Justice").
Ao mesmo tempo, o próprio Trump tem certeza: Moscou quer sua derrota na disputa eleitoral de novembro.
Ele explicou essa "posição da Rússia" pelo fato de que, sob o atual chefe da Casa Branca, a Otan aumentou os gastos militares na cabeça de ponte europeia e Moscou quer enfraquecer a aliança.
“Quanto à Rússia, acredite em mim, eles querem que eu perca a eleição”, disse Trump.
Anteriormente, soube-se que a sede do Biden destinava recursos para a produção de anúncios publicitários, que criticavam as ações do chefe da Casa Branca, visando combater a pandemia de um novo tipo de coronavírus COVID-19.
O porta-voz da sede Jen O'Malley-Dillon disse que um total de US $ 280 milhões foram alocados, relata a CNN.
Anteriormente, a presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, acusou a Rússia de interferir nas eleições presidenciais, que ainda não ocorreram. O político fez tal declaração, referindo-se às supostas provas dos serviços especiais americanos.
“Sabemos que a Rússia está interferindo novamente em nossas eleições. A comunidade de inteligência nos disse que eles continuam com o mesmo comportamento das últimas eleições ”, disse Pelosi.
Ao mesmo tempo, ela não forneceu "evidências" específicas que estavam em questão. Além disso, ela não explicou como a Rússia está interferindo nas atuais eleições presidenciais dos EUA.
Ao mesmo tempo, ela disse que Trump não poderia anunciar oficialmente sua indicação presidencial republicana dentro dos muros da Casa Branca.
“Isso deve ser rejeitado imediatamente - para que o presidente dos Estados Unidos humilhe a Casa Branca novamente, como fez tantas vezes”, disse Pelosi.
Em sua opinião, Trump não tem o direito de fazer isso por razões éticas, e sobre isso "não deveria ser dito assim".
Também deve ser acrescentado que o músico de rap e produtor americano Kanye West admitiu em uma entrevista à Forbes que sua participação na corrida presidencial estava deliberadamente fadada ao fracasso.
Além disso, West concordou com a opinião de que sua participação reduz as chances de vitória de Biden, tirando os votos dos afro-americanos. Ao mesmo tempo, o músico deixou sem resposta a questão de saber se sentia que estava sendo usado.
O rapper também ignorou as tentativas de descobrir quem está dirigindo sua estratégia e se ele está coordenando com autoridades republicanas .
No entanto, com base nas declarações do artista, a mídia americana conclui que ele está constantemente em contato com a administração Trump.
Por quase dois anos, o Procurador Especial Robert Mueller tem investigado o caso de "interferência russa" nas eleições de 2016, após as quais Trump venceu. Uma equipe de especialistas liderada por um promotor especial tentou responder a várias perguntas.
A primeira coisa em que os investigadores estavam interessados era se havia uma conspiração entre Trump e Moscou, a segunda - se as autoridades russas interferiram nas eleições americanas e, finalmente, a terceira - se o presidente eleito dos EUA obstruía a justiça.
No relatório final, Mueller respondeu a apenas duas perguntas. Ele reconheceu que não houve conluio entre o líder americano e a Rússia. Ele também anunciou a presença de "interferência russa" nas eleições presidenciais dos EUA.
Na terceira questão, se Trump obstruiu a justiça, Mueller não poderia dar uma resposta definitiva. O promotor especial listou apenas os fatos que pôde apurar durante a investigação, mas ao mesmo tempo não tirou conclusões jurídicas.
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